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Gleisi chama pedido de Gayer sobre viagens de Janja de “factoide”

Ministra defende arquivamento de pedido do TCU sobre viagens de Janja, chamando-o de provocação da oposição. Gleisi Hoffmann ressalta que as investigações já haviam sido realizadas e critica os ataques misóginos contra a primeira-dama.

Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais, comentou sobre o arquivamento do pedido do deputado Gustavo Gayer (PL-GO) para investigar as viagens da primeira-dama Janja da Silva entre 2023 e 2024.

No perfil oficial no X (ex-Twitter), ela afirmou que os requerimentos eram “indevidos e sem base legal” e representavam “um factoide, uma provocação da oposição de extrema-direita”.

O TCU arquivou o pedido por decisão unânime. O ministro Bruno Dantas, relator do processo, destacou que a legalidade das viagens já foi avaliada anteriormente. Gleisi disse: “Solidariedade à Janja, que tem sido alvo desses ataques misóginos”.

Na mesma data, a deputada Carla Zambelli (PL-SP) protocolou outro pedido de investigação sobre a última viagem de Janja ao Japão. A deputada questiona a legalidade da despesa, argumentando que a primeira-dama, por não ocupar cargo público, não tem direito a custeio com recursos federais.

A representação também menciona o decreto 10.934, que proíbe o custeio para secretários ou pessoas que não representam oficialmente agentes públicos. Janja tem sido alvo de vários requerimentos da oposição para análise de seus gastos.

O requerimento de Gayer incluía auditoria sobre a legitimidade dos gastos com as viagens de Janja, especialmente aquelas em eventos como a abertura das Olimpíadas de Paris e um evento de educação no Qatar.

Gayer, que afirmou que Janja não ocupa cargo público, teve seu pedido arquivado porque não possui legitimidade para requerer fiscalizações pelo TCU, prerrogativa exclusiva dos presidentes da Câmara e do Senado, além de comissões do parlamento.

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