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Gleisi critica alta dos juros, mas poupa Gabriel Galípolo

Ministra critica aumento da Selic e considera decisão "incompreensível" em meio a sinais de crescimento econômico. Gleisi Hoffmann destaca a expectativa do governo para o fim do ciclo de juros altos no Brasil.

Ministra Gleisi Hoffmann critica a decisão do Banco Central de aumentar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, elevando-a de 14,75% para 15% ao ano, em 19 de junho de 2025.

Gleisi considera a alta dos juros “incompreensível”, especialmente com a desaceleração da inflação, déficit primário zero, crescimento econômico e investimentos internacionais em alta. Ela espera que isso marque o fim do ciclo de juros altos.

A ministra, que é responsável pela articulação política do governo, já havia criticado a política de juros desde o tempo de Roberto Campos Neto, ex-presidente do BC indicado por Jair Bolsonaro. Em 2024, Gleisi acusou Campos de “terrorismo” com a política fiscal.

Gabriel Galípolo assumiu a presidência do BC em janeiro de 2025 e, durante o mandato de Campos Neto, foi alvo de duras críticas de Lula e aliados, que o chamaram de “totalmente irresponsável”.

Embora a alta da Selic continue, integrantes do governo têm evitado críticas diretas a Galípolo e diretores do BC, que foram indicados por Lula. Até o momento, o presidente ainda não se pronunciou sobre a decisão do Copom.

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