Gleisi defende criação de cargo público “honorífico” para Janja
Gleisi Hoffmann criou polêmica ao defender um cargo honorário para Janja da Silva, alegando injustiça nas críticas à primeira-dama. A ministra comparou a situação atual com a de Michelle Bolsonaro, ressaltando a disparidade nos requerimentos feitos à Câmara dos Deputados.
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu a primeira-dama Janja da Silva nesta 6ª feira (21.mar.2025).
Gleisi afirmou que há “muita injustiça” com Janja e pediu um cargo honorário para ela. Minimizou os pedidos de acesso à informação sobre gastos da primeira-dama feitos pela oposição ao governo Lula.
Ela comparou a situação a Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, destacando a estrutura do programa Pátria Voluntária e os gastos relacionados.
Janja, que não possui cargo oficial, teve seus gastos em viagens não divulgados. Em fevereiro, sua viagem a Roma custou ao menos R$ 260 mil aos cofres públicos.
Gleisi acredita que um cargo honorário permitiria a Janja prestar contas e ter condições de atuar de forma mais efetiva.
Dos 85 requerimentos feitos contra Janja, 54 foram propostos por congressistas do PL, totalizando 96 solicitações no Congresso.
Uma pesquisa da PoderData revelou que 50% dos eleitores que conhecem a primeira-dama desaprovam sua participação no governo, enquanto 29% a aprovam.