Gleisi diz que CPMI pode atrasar ressarcimento de lesados por descontos indevidos em aposentadorias
Gleisi Hoffmann destaca que a CPMI pode comprometer investigações e atrasar o ressarcimento das vítimas do escândalo do INSS. O Palácio do Planalto mantém resistência à comissão, mesmo com apoio de petistas à sua criação.
Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais, expressou preocupação sobre a proposta de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o escândalo do INSS.
Ela alertou que a instalação da CPMI pode atrasar o ressarcimento das vítimas e comprometer o sucesso das investigações. O Palácio do Planalto se opõe à comissão, embora membros do PT tenham assinado o requerimento de abertura.
Gleisi afirmou: “Uma CPMI, no ambiente de exploração política, pode impactar a investigação policial e adiar medidas já em curso.”
Na quinta-feira, interlocutores do presidente Lula começaram a considerar a CPMI como inevitável. Em reunião no Palácio da Alvorada, Lula discutiu o tema com Gleisi e outros ministros.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, também participou do encontro.
Gleisi defendeu as CPIs como um instrumento importante para fiscalizar e punir desvios, enfatizando que este governo está comprometido em ressarcir as vítimas e aprofundar as investigações sobre os crimes cometidos no passado.