Gleisi diz que discutir anistia é “afronta ao Judiciário”
Gleisi Hoffmann critica proposta de anistia a golpistas e ressalta a importância de respeitar o Judiciário. A ministra defende que as pautas prioritárias do Congresso devem focar em reformas voltadas à justiça tributária.
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), afirmou em 17 de setembro de 2025, que discutir anistia para quem tentou um golpe de Estado é uma “afronta ao Judiciário” e à consciência democrática do Brasil.
Ela ressaltou que debater anistia antes do trânsito em julgado de condenações pelo STF não interessa à população e não promoverá pacificação.
Gleisi defendeu que o Congresso Nacional pode discutir a legislação penal, mas de forma organizada para obter resultados positivos.
As pautas urgentes, segundo a ministra, devem ser focadas em projetos de justiça tributária, incluindo a reforma do IR e a MP da tarifa social.
Ela contrapôs o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que usou o termo “pacificação” ao falar da votação da proposta de anistia. Motta a considerou como um sinal de compromisso com a democracia.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já anunciou que vetará a proposta, e ministros do STF alertaram que essas anistias podem ser inconstitucionais.