Gleisi diz que federação entre PP e União Brasil tem mais 'problemas entre eles' do que em relação ao governo
Gleisi Hoffmann minimiza possíveis impactos da nova federação entre União Brasil e PP na base aliada do governo. A ministra destaca a importância de manter o apoio parlamentar e observa que os desafios estão mais relacionados aos conflitos internos do novo bloco.
Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), comentou a nova federação formada pelo União Brasil e Progressistas (PP), destacando um tom ameno.
A federação, que reúne grandes siglas do Centrão, pode se consolidar como a maior força política do país. Apesar disso, Gleisi não demonstrou preocupação com um possível desembarque de membros da base aliada.
Ela acredita que a federação enfrenta mais problemas internos do que com o governo petista. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva busca conquistar os votos do novo grupo:
- "Queremos continuar contando com a base parlamentar deles no Congresso."
- "Eles têm que se explicar sobre as contradições."
A federação foi lançada em 29 de outubro e precisa ser aprovada internamente. Se formalizada, a União Progressista terá 109 integrantes, superando o PL (90) e a federação PT-PCdoB-PV (80).
No Senado, contará com o presidente Davi Alcolumbre e 14 senadores. Além disso, terá seis governadores e quatro ministérios sob seu comando.
Apesar de seu nome, a federação enfrenta rusgas internas. O ex-prefeito ACM Neto ressaltou a necessidade de sacrifícios por parte dos partidos.
Um conflito envolve o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que pediu o desembarque do bloco do governo Lula, em desacordo com os interesses de Davi Alcolumbre, aliado importante do governo.