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Gleisi sugere pegar 'empréstimo de Lula' em caso de dívida, sofre críticas nas redes e apaga post

Ministra defende novo crédito consignado como solução para dívidas, mas gera polêmica ao usar a expressão "empréstimo de Lula". Publicação nas redes sociais foi removida após críticas, enquanto o governo busca promover medidas econômicas em meio à queda de popularidade.

Ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, indicou que devedores podem optar pelo "empréstimo de Lula", um novo modelo de consignado do governo que não exige convênio entre empresa e banco.

Chamado de Crédito do Trabalhador, o programa facilita o acesso ao empréstimo com desconto em folha para trabalhadores formais.

Gleisi fez a declaração no Instagram em 22 de outubro, mas apagou a publicação após críticas ao termo. Ela já tinha usado a expressão em uma entrevista à CNN Brasil em 21 de outubro, enfatizando sua intenção de ajudar no avanço de pautas econômicas do governo.

A liberação do novo modelo começou em 21 de março, com pedidos a serem feitos pela Carteira de Trabalho Digital. A migração para o novo modelo será permitida a partir de 25 de abril.

Os trabalhadores devem autorizar instituições financeiras a acessar dados pessoais, conforme a LGPD. A portabilidade para outros bancos poderá ser solicitada a partir de 6 de junho, com mais de 80 instituições autorizadas.

Gleisi afirmou querer colaborar com o Ministério da Fazenda nas matérias econômicas e destacou a importância de aprovar a isenção do imposto de renda e o “empréstimo do Lula”.

Durante o lançamento do programa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou que não se trata de endividar as pessoas, mas de aliviar suas dificuldades financeiras e promover a circulação de dinheiro.

Essa ação é parte de um pacote de medidas do governo, que também inclui isenção do imposto de renda para salários até R$ 5.000 e redução de alíquotas de importação de produtos essenciais.

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