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Gleisi X Dirceu, Wagner X Rui Costa: PT racha nos Estados com brigas por 2026

Divisões internas no PT afloram em diferentes estados, destacando a complexa disputa pela presidência nacional e diretórios estaduais. A fragmentação da CNB revela desafios na construção de uma estratégia unificada para as eleições de 2026.

A eleição interna do Partido dos Trabalhadores (PT) revelou divisões na corrente majoritária, a Construindo um Novo Brasil (CNB), alinhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Após uma disputa intensa, a CNB chegou a um candidato único à presidência nacional, mas não conseguiu unidade nos diretórios estaduais, onde diferentes candidatos recebem apoio.

Atualmente, há quatro candidatos à presidência nacional:

  • Edinho Silva (CNB)
  • Rui Falcão (Novo Rumo)
  • Valter Pomar (Articulação de Esquerda)
  • Romênio Pereira (Movimento PT)

Essa é a primeira disputa em sete anos, considerada estratégica, pois os eleitos guiarão o PT nas eleições gerais de 2026, quando Lula deve buscar reeleição.

Em São Paulo, Cláudio Silva, da CNB, diverge e lança sua candidatura devido à falta de representatividade negra na liderança do partido. O candidato oficial da CNB é Kiko Celeguim, que enfrenta resistência interna.

Antonio Donato, também de São Paulo, levanta a questão da performance nas eleições municipais e defende uma chapa forte para sua candidatura.

No Paraná, Zeca Dirceu e Arilson Chiorato, ambos da CNB, disputam a presidência do diretório estadual, afirmando que não há divisão na corrente.

No Bahia, a disputa é entre Rui Costa e Jaques Wagner, com os candidatos Jonas Paulo e Tássio Brito representando a CNB, ambos apoiando Edinho Silva.

Por fim, em Minas Gerais, a CNB lançou Leninha, mas outros membros influentes apoiam Dandara Tonantzin, da Resistência Socialista.

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