GM desenvolve bateria de menor custo para popularizar seus carros elétricos
GM investe em baterias LMR para tornar carros elétricos mais acessíveis, buscando reduzir custos de produção. A nova tecnologia, que prioriza o manganês, promete iniciar produção em larga escala em 2028, após superação de desafios técnicos.
General Motors busca alternativas para reduzir custos de produção e tornar seus carros elétricos mais atraentes.
O foco principal é a nova bateria LMR (lítio com alto teor de manganês), que substitui elementos caros pelo manganês, um metal abundante e barato.
A reserva brasileira de manganês é de 111 milhões de toneladas e está concentrada em Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul.
A produção em larga escala da bateria está prevista para 2028 após a superação de problemas de baixa capacidade e desgaste acelerado.
A composição das baterias LMR é:
- 35% de níquel,
- 65% de manganês,
- quase nada de cobalto.
Atualmente, os carros elétricos da GM são reconhecidos pela boa autonomia, mas o preço elevado representa uma barreira frente aos concorrentes chineses.
O modelo elétrico mais acessível da GM no Brasil é o Chevrolet Equinox EV, custando R$ 440.190 e capaz de rodar 499 km no uso urbano com carga completa.
Ainda em 2025, a montadora lançará dois novos modelos: os SUVs Spark (compacto) e Captiva (médio), fabricados na China pela subsidiária Wuling. Serão mais acessíveis, mas não terão a nova tecnologia LMR.