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Gol x Azul: como o mercado vê as aéreas após os resultados do 2º trimestre?

Gol e Azul apresentam resultados mistos no 2T25, com Gol reduzindo prejuízo e Azul voltando a registrar lucros. Apesar da recuperação, ambas as companhias enfrentam desafios e recomendações cautelosas dos analistas.

Gol (GOLL54) e Azul (AZUL4) divulgaram resultados do 2T25, ambos reduzindo prejuízos.

Gol registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão, reduzido em 60,8% em relação ao ano anterior, enquanto sua ação subiu 1,73%, a R$ 5,29.

Azul teve lucro líquido de R$ 1,29 bilhão, revertendo prejuízo de R$ 3,56 bilhões. No entanto, o prejuízo ajustado foi de R$ 475,8 milhões, 29% menor em comparação ao ano anterior.

Resultados da Azul ficaram abaixo das expectativas do JPMorgan e do consenso Bloomberg, com um EBITDA ajustado de R$ 1,142 bilhão, 12% abaixo do esperado.

A companhia encerrou o trimestre com R$ 3,3 bilhões em liquidez imediata, aumentada pelo financiamento de US$ 100 milhões.

O JPMorgan mantém recomendação underweight para Azul, negando que a empresa negocie a 4,8 vezes o EV/EBITDA para 2025. O Bradesco BBI também recomendou venda com preço-alvo de R$ 0,50.

Genial Investimentos destacou receita recorde de R$ 4,9 bilhões para Azul, enquanto Gol reportou EBIT negativo de R$ 349 milhões, contra expectativa de R$ 231 milhões.

O foco dos investidores permanece na recuperação judicial da Gol, que tem recomendações underweight, comercializando a 6,7 vezes EV/EBITDA.

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