GOLD11 tem ganho expressivo e cria euforia; mas qual é a tendência a partir de agora?

ETF GOLD11, fundo de índice na B3, reflete o desempenho do ouro, permitindo acesso fácil ao ativo.

No último ano, GOLD11 teve alta de 59,64%. Em março, subiu 2,56%, cotado a R$ 18,04, acumulando 6,81% em 2025. A tendência é de alta, negociando acima das médias móveis.

O gráfico semanal mostra valorização contínua, com topos sucessivos desde R$ 8,80 em 2022. O fluxo comprador é intenso, sem sinais de reversão.

O IFR (14) está em 75,99, indicando sobrecompra, mas o movimento altista persiste.

O principal ponto de atenção é a máxima em R$ 18,18. Se rompido, o GOLD11 pode atingir R$ 18,90, com metas em R$ 19,40/19,80 e, a longo prazo, R$ 20,50.

Se houver correção, as médias móveis de 9 e 21 períodos (R$ 17,58/17,07) serão cruciais. A perda delas pode levar a suportes em R$ 15,60/15,00, e níveis mais distantes em R$ 14,00 e R$ 13,30.

No gráfico diário, o GOLD11 mantém alta, subindo após leve correção. Superando R$ 18,18, pode avançar para R$ 18,45/18,65 e, se romper, R$ 19,15 e R$ 19,60.

Se ocorrer correção, suporte relevante está em R$ 17,86/17,68, podendo descer para R$ 17,22/16,81 e até R$ 16,55.

No mercado global, o preço do ouro superou os US$ 3.000, atualmente negociando acima de US$ 3.030, com alta de 1,65% na semana.

O IFR (14) global em 74,61 sugere sobrecompra. Se o ouro mantiver a alta, alvos em US$ 3.100/3.110, com metas mais longas em US$ 3.155 e US$ 3.290/3.350.

Sinal de enfraquecimento se derreter abaixo de US$ 2.982, podendo buscar suportes em US$ 2.890/2.785, com correções maiores em US$ 2.710 e US$ 2.600.

Rodrigo Paz é analista técnico.

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