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Goldman alerta que dólar pode voltar a ser negociado como moeda de risco

Analistas do Goldman Sachs alertam para possíveis riscos futuros do dólar, devido a incertezas políticas e econômicas. Apesar da recente estabilização, o cenário permanece instável e a moeda pode continuar a agir como um ativo volátil.

Volatilidade do Dólar: Analistas do Goldman Sachs alertam para *possível retorno* do dólar como moeda “mais arriscada”.

Os analistas Karen Reichgott Fishman e Lexi Kanter destacam que a incerteza política, tarifas comerciais e a independência do Federal Reserve, além de temores fiscais e diversificação de ativos, podem ser *gatilhos* para essa mudança.

Uma queda significativa do dólar em 2023, provocada por *ameaças de tarifas* do presidente Donald Trump, gerou especulações sobre a *mudança do status* do dólar como ativo de refúgio. Embora os analistas não prevejam uma mudança permanente, o cenário continua *instável*.

As analistas mencionam que “as correlações em transformação” tornaram a força do dólar menos confiável durante períodos de aversão ao risco. Dados da Bloomberg mostram que a correlação do dólar com a volatilidade do G-10 está no nível *mais baixo em sete anos*.

Isso indica que o dólar encontra-se menos como um *porto seguro* e mais como uma *fonte de volatilidade*. Há dúvidas sobre a crença de que os custos de hedge diminuem com a desvalorização do dólar.

Simon White, estrategista da Bloomberg, afirma que a *perspectiva para o dólar é negativa* a longo prazo, citando fatores como menor comércio global e desdolarização. No entanto, ele menciona a possibilidade de um *repique* nos mercados.

As analistas do Goldman Sachs observaram uma tendência crescente de venda do dólar juntamente com ações dos EUA em 2023, ocorrendo mais que o dobro de vezes em relação a *dez anos anteriores*.

O aumento da queda conjunta de ações, Treasuries e do dólar é considerado um “sinal preocupante” de menor apelo dos ativos dos EUA.

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