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Goldman Sachs vê eleição de 2026 como gatilho para animar mercado de M&A no Brasil

A eleição de 2026 pode impulsionar o mercado de fusões e aquisições no Brasil, aumentando a confiança dos investidores. Apesar do crescimento no valor das transações, o número de negócios caiu, impactado por taxas de juros altas e incertezas econômicas.

A eleição presidencial de 2026 será crucial para o mercado de fusões e aquisições (M&A) no Brasil, segundo banqueiros de investimento.

Ricardo Bellissi, do Goldman Sachs, afirmou que a eleição pode estimular investimentos estrangeiros. O valor das fusões subiu 41% até junho, mas o número de negócios caiu 25%, principalmente devido às altas taxas de juros e incertezas fiscais.

O Banco Central elevou a taxa de juros para 15%, o maior nível desde 2006. Daniel Wainstein, da Seneca Evercore, destacou que investidores internacionais estão menos interessados no Brasil.

A maioria das transações deste ano está em setores "defensivos", como energia e petróleo, representando 63% dos negócios. 70% das transações foram acima de US$ 1 bilhão, como a aquisição da Suzano da Kimberly-Clark por US$ 1,73 bilhão.

  • A venda da unidade do Julius Baer para o BTG Pactual foi concluída em março.
  • A CMA CGM adquiriu 51% do maior porto do Brasil.
  • A Manchester Investimentos vendeu participação para a XP.

Wainstein expressou a esperança de que um governo favorável a reformas financeiras ganhe a eleição em 2026, mas a probabilidade disso ainda é incerta.

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