Golpe da “mão fantasma” cresce no Brasil, aponta Kaspersky
Fraudes envolvendo o Pix se reinventam, com o golpe da "mão fantasma" ganhando destaque após queda no redirecionamento. Especialistas alertam sobre a importância de cuidados e prevenção diante das novas táticas dos criminosos.
Fraude da "mão fantasma" surge com queda de golpes de redirecionamento de Pix
Pesquisadores da Kaspersky identificaram o aumento dos ataques conhecidos como “mão fantasma” no Brasil, com mais de 10 mil casos detectados. Destes, 6,7 mil ocorreram em 2024 e 3,5 mil nos primeiros meses de 2025.
No golpe, o dinheiro é retirado da conta da vítima sem seu conhecimento, como se uma “mão fantasma” tivesse agido. Os criminosos fazem uma ligação se passando pela central de atendimento do banco, afirmando que há um erro no aplicativo ou na conta.
Após controlar o smartphone da vítima, os golpistas pedem a instalação de uma ferramenta de acesso remoto e orientam a transferência via Pix, solicitando a senha para a “correção”.
Enquanto isso, os golpes de redirecionamento de Pix diminuíram desde março de 2024, com 2,9 mil tentativas em 2023, 1,1 mil em 2024, e apenas 40 nos primeiros meses de 2025. Essa queda está ligada à prisão de um grupo que desenvolvia o malware para esses golpes.
Fabio Assolini, diretor da Kaspersky, enfatiza que “fraudadores aprendem e adaptam seus métodos rapidamente”, destacando a importância da vigilância.
As recomendações incluem:
- Desconfiar de ligações de instituições financeiras.
- Desligar a chamada e contatar a instituição por canais oficiais.
- Utilizar senhas fortes e únicas.
- Ativar autenticação em dois fatores, quando disponível.