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Golpe que atingiu sistema do Pix teve recursos desviados até para grandes bancos

Golpe no sistema financeiro brasileiro resulta no desvio de R$ 800 milhões. Investigação revela que funcionário da C&M Software facilitou acesso a recursos que foram transferidos para diversas instituições financeiras.

Golpe no sistema financeiro brasileiro desviou cerca de R$ 800 milhões, com auxílio de funcionário da C&M Software, empresa que conecta bancos menores e fintechs ao Banco Central.

Recursos foram repassados a contas de mais de 25 instituições financeiras, incluindo grandes bancos. As três instituições de pagamento suspensas do Pix pelo BC são:

  • Transfeera
  • Nuoro Pay
  • Soffy

A Soffy — fundada em junho de 2020 — teria recebido R$ 270 milhões. Apesar de não ser autorizada, opera sob instituições autorizadas. A suspensão pode durar até 60 dias.

Investigações indicam que registros irregulares nas operações mostram falhas de segurança nos bancos. Transferências, ocorridas de madrugada, levantaram suspeitas. Inicialmente, acreditava-se em um ataque hacker, mas a Polícia Civil descobriu que um funcionário da C&M foi aliciado, recebendo R$ 15 mil. João Nazareno Roque, de 48 anos, foi preso na sexta-feira.

O Banco Central não respondeu à solicitação de comentários.

A Transfeera afirmou que está colaborando com as autoridades para retomar o Pix. Nuoro Pay e Soffy não se manifestaram.

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