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Gonet nega perdão judicial à Cid por delação premiada

Procuradoria alega que tenente-coronel teve comportamento contraditório e omisso durante a delação. Pedido de perdão judicial foi negado devido à falta de comprometimento e eficácia da colaboração.

PGR nega perdão judicial ao tenente-coronel Mauro Cid por delação premiada.

Na 2ª feira (14.jul.2025), a PGR apresentou a negativa ao STF na ação penal sobre o golpe de Estado de 2022.

O procurador-geral, Paulo Gonet, destacou o “comportamento contraditório” de Cid, que inclui omissões e resistência ao cumprimento das obrigações com o MPF.

A PGR sugeriu redução de pena de até 1/3, mas argumentou que o máximo deveria ser 2/3.

A negativa incluiu também a não conversão automática da pena de prisão em restritiva de direitos, como prestação de serviços e multas.

O órgão alegou que Cid foi omisso e resistiu a reconhecer sua participação nos eventos investigados.

Embora reconheça a “eficácia pontual” da delação, a PGR considerou os depoimentos de Cid superficiais em relação a fatos graves.

O procurador mencionou reportagem sobre um perfil no Instagram de Cid que poderia ter se comunicado com aliados de Bolsonaro, mas a defesa nega a ligação.

Apesar das condutas de Cid, a PGR afirmou que não há motivos para anular o acordo de colaboração premiada.

Na alegação final de 517 páginas, a PGR também pediu a condenação de Bolsonaro e outras 7 pessoas.

Para mais detalhes, acesse a reportagem do Poder360.

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