Google nega rumores de que vai retomar serviços na China
Google desmente rumores sobre retorno total de serviços à China e classifica anúncio como falso. Apesar das especulações, a empresa mantém operações limitadas no país e enfrenta crescente escrutínio regulatório.
Google nega retorno de serviços à China
Na sexta-feira (1º.ago.2025), o Google desmentiu rumores sobre a restauração total de seus serviços no continente chinês neste outono, após 15 anos de ausência.
Uma captura de tela circulou nas redes sociais chinesas, afirmando que o Google estaria autorizado a retomar seus serviços a partir de 1º de setembro de 2025, incluindo Gmail, YouTube e Google Play. No entanto, a empresa confirmou que a imagem era falsa.
O Google lançou serviços na China em 2000, mas em 2010 decidiu não censurar resultados de busca, redirecionando tráfego para Hong Kong.
Atualmente, o Google mantém operações limitadas na China, como serviços de publicidade e computação em nuvem. Seu sistema operacional Android é usado por fabricantes chineses, mas os serviços do Google são geralmente ausentes nos dispositivos.
Apesar da ausência de produtos de consumo, a empresa oferece suporte a negócios locais com serviços de IA e nuvem e promove eventos de desenvolvedores no país.
Este ano, o Google enfrentou mais escrutínio regulatório na China, incluindo uma investigação antitruste da Administração Estadual de Regulamento do Mercado em fevereiro de 2025.
Outras empresas de tecnologia dos EUA também reduziram suas operações na China, como o LinkedIn, que encerrou seu aplicativo de busca de emprego em agosto de 2023, e o Airbnb, que suspendeu listagens domésticas em maio de 2022.
Esta reportagem foi originalmente publicada pela Caixin Global e republicada pelo Poder360.