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Google pagará US$ 2,4 bilhões por ativos e talentos da startup de codificação com IA Windsurf

Google adquire talentos e tecnologia da startup Windsurf após falha em compra pela OpenAI. A negociação destaca a crescente competição entre gigantes da tecnologia pela liderança em inteligência artificial.

A Google, parte da Alphabet, firmou um acordo para pagar aproximadamente US$ 2,4 bilhões pelos direitos de licenciamento e contratação de talentos da startup de codificação Windsurf.

Após o colapso da proposta de venda da Windsurf para a OpenAI, a Google contratará o CEO Varun Mohan e o cofundador Douglas Chen, além de outros colaboradores, para sua unidade de inteligência artificial DeepMind.

A Google não comentou os termos financeiros, mas confirmou que o acordo não inclui participação acionária na Windsurf.

A Windsurf, que também é conhecida como Exafunction Inc., havia preparado uma venda para a OpenAI por US$ 3 bilhões, mas o negócio não foi concretizado devido a conflitos com a Microsoft, principal investidora da OpenAI.

A Windsurf desejava que a Microsoft não tivesse acesso à sua propriedade intelectual, uma demanda que a OpenAI não conseguiu atender. As tensões impeditivas entre as empresas impactaram as negociações.

Um porta-voz da OpenAI comentou que o período de exclusividade da proposta expirou, permitindo à Windsurf considerar novas ofertas.

A Windsurf, fundada em 2021, faz parte de um grupo de startups que desenvolvem assistentes de codificação com IA e já levantou mais de US$ 200 milhões em capital de risco.

Grandes empresas de tecnologia estão realizando contratações e aquisições de startups de IA para evitar a fiscalização antitruste, uma prática criticada por alguns especialistas.

  • No ano passado, a Microsoft contratou a maioria da equipe da Inflection AI e licenciou suas tecnologias.
  • A Amazon fez o mesmo com a Adept AI Labs, enquanto a Google fez uma parceria com a Character.AI.
  • A Meta adquiriu uma participação de 49% na Scale AI e contratou o cofundador Alexandr Wang.

Autoridades reguladoras já estão investigando algumas de tais movimentações no setor, que se intensifica sob competição por talentos e tecnologia.

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