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Governador do Distrito Federal sanciona lei que dá aval à compra do banco Master pelo BRB

Governador Ibaneis Rocha sanciona lei que permite ao BRB adquirir parte do Banco Master. Decisão está sujeita à aprovação do Banco Central, que investiga inconsistências financeiras na gestão do Master.

Governador sanciona lei para aquisição do Banco Master pelo BRB

No dia 20 de setembro, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sancionou o projeto de lei que permite ao Banco de Brasília (BRB) comprar parte do Banco Master.

A sanção foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial. O texto, enviado à Câmara Legislativa, foi aprovado no dia anterior.

Próximos passos: O BRB aguarda a decisão do Banco Central (BC) sobre a aprovação do negócio. Se autorizado, será convocada uma assembleia de acionistas para validar a compra, conforme exigência judicial.

Detalhes do projeto: O projeto permite ao BRB adquirir participação em outras instituições financeiras, tanto no Brasil quanto no exterior.

Controvérsias marcam esse negócio, que enfrentou divergências no Ministério da Fazenda e no BC desde seu anúncio em março.

  • Valor dos ativos: Questionamentos sobre ativos do Master, levando à retirada de precatórios e participações problemáticas.
  • Participação do BRB: A intenção é adquirir 58% do capital total do Master, incluindo 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais.

Inconsistências levantadas: O BC identificou inconsistências nas informações sobre ativos da operação, inicialmente avaliados em R$ 23 bilhões, subindo depois para R$ 33 bilhões.

O processo de análise pelo BC já dura dois meses, com a possibilidade de barrar o negócio ou permitir apenas a venda da "parte boa" do banco. A posição do BC permanece sem comentários.

Criticas e preocupações: O uso do respaldo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) pelo Master gerou críticas de grandes bancos, elevando preocupações sobre risco moral e exposição do fundo.

Investigação da CVM: A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) apontou indícios de crimes financeiros na gestão do Banco Master, incluindo investimentos fraudulentos que comprometeram a solidez da instituição.

O Banco Master negou as alegações, afirmando que os investimentos já foram quitados e não há exposição à instituição.

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