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Governador do Pará pede 'bom senso' após críticas por preços abusivos para COP30 em Belém

Governador garante que medidas estão sendo tomadas para evitar abusos nos preços de hospedagem durante a COP30 em Belém. Ele também defende uma exploração sustentável de petróleo na Margem Equatorial, condicionada a exigências ambientais.

Governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou que está “dialogando com o mercado” após reclamações sobre preços abusivos de hospedagens em Belém durante a COP30, que ocorrerá em novembro.

Em resposta a questionamentos sobre pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Barbalho declarou que “todos” estão em contato com o setor hoteleiro.

“O primeiro desafio era garantir a oferta de leitos. Isso foi resolvido. O segundo desafio é fazer um chamamento ao bom senso do mercado privado”, destacou Barbalho após participar do 13º Fórum de Lisboa.

Ele ressaltou que não podem interferir nos preços, apesar das críticas das delegações internacionais. Para aumentar a oferta, navios de cruzeiro serão transformados em hotéis flutuantes, totalizando mais de 50 mil leitos.

“A COP30 será em Belém”, garantiu o governador, citando a ratificação da escolha pela ONU para o evento.

Além disso, Barbalho falou sobre exploração de petróleo na Margem Equatorial do Rio Amazonas. Ele acredita que, se a Petrobras cumprir as condicionantes do Ibama, a iniciativa deve ser apoiada.

A Margem Equatorial, que abrange várias bacias, é foco de debate sobre a exploração de petróleo e gás com preservação ambiental.

“A pesquisa trará ou não a realidade da possibilidade da continuidade”, disse Barbalho, manifestando a expectativa de uma “nova economia” para o Amapá e outros estados a partir dessa exploração.

Ele espera que essa nova economia impulse a transição energética e permita ao Brasil se tornar autossuficiente em energias alternativas.

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