Governador do Rio vê em IA chinesa um 'divisor de águas' para a segurança pública do estado
Governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, busca parcerias com empresas chinesas para modernizar a segurança pública e implementar projetos de mobilidade urbana. A intenção é diversificar investimentos e aumentar as exportações brasileiras para a China, especialmente no setor agropecuário.
Claudio Castro, governador do Rio de Janeiro, está em negociação com empresas chinesas para aquisição de câmeras de segurança pública com inteligência artificial. Ele afirmou que isso pode ser um “divisor de águas” na segurança pública do estado.
O anúncio ocorreu no painel “Investir no Brasil”, mediado por Pedro Dias Leite, diretor-executivo da CBN. Castro destacou a importância do monitoramento de vídeo com IA para a melhoria da segurança em outros países.
Ele também mencionou a necessidade de apresentar um plano de segurança ao Supremo Tribunal Federal em 180 dias, no âmbito da ADPF 635, ajuizada em 2019.
Durante sua visita à China, Castro buscou investidores para mobilidade urbana e transição energética, incluindo fábricas de ônibus e carros elétricos. Ele informou que haverá editais em breve para transportes sobre trilhos, trens e concessões do metrô.
Rui Gomes, da Invest São Paulo, destacou o interesse chinês na indústria automotiva e nas concessões no Brasil. A ApexBrasil também está trabalhando para abrir novas oportunidades comerciais, especialmente no setor audiovisual.
Victor Queiroz, da ApexBrasil, mencionou esforços para garantir a exibição do filme “Ainda Estou Aqui” na China. Ele ressaltou que apenas 34 produções estrangeiras são liberadas anualmente no país.
Outro objetivo é aumentar as exportações brasileiras para a China, especialmente em frutas e pescados. Em 2024, a China deve ser o principal destino das exportações brasileiras, representando 28% do total exportado e 41,4% do superávit comercial do Brasil. O país já é líder em exportação de soja, carne bovina, celulose, açúcar e carne de aves.
Contudo, as exportações ainda estão concentradas em commodities.