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Governador Eduardo Riedel apoia anistia do 8 de janeiro e gera conflito com o PT

Governador de MS defende anistia a envolvidos em atos antidemocráticos e enfrenta resistência até mesmo de aliados. Enquanto Riedel se vê em meio a críticas do PT, a tensão política interna cresce à medida que se aproxima o período eleitoral.

Polêmica em Mato Grosso do Sul: O governador Eduardo Riedel (PSDB) expressou apoio à anistia para os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

Riedel, que chegou ao poder com apoio do PT e do presidente Lula, enfrenta críticas internas. No último domingo, ele se ausentou de evento de Jair Bolsonaro e defendeu a aprovação da anistia como medida “humanitária”.

Riedel declarou: "o Congresso Nacional tem a obrigação de votar a matéria, considerando-a um passo essencial para a pacificação do país."

O PT manifestou total oposição àquela postura, ressaltando que Riedel se apresentou como um “democrata” em 2022. Uma nota lembrava que o apoio ao governador foi baseado no compromisso com os valores democráticos.

Ainda dentro do PT, a deputada Gleice Jane sugeriu a retirada do partido da base governista, enquanto Zeca do PT descreveu a atitude do governador como uma "vergonha".

Atualmente, o PT ocupa cargos no governo, mas a relação com Riedel está tensa. Discussões internas giram em torno do futuro político do partido nas eleições de 2024, quando Riedel buscará reeleição.

Apesar das críticas, o PT ainda não decidiu sobre o apoio ao governador na próxima eleição, considerando a falta de candidatos viáveis para uma disputa forte.

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