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Governistas comemoram prisão de Bolsonaro e destacam resposta à afronta às instituições

Decisão do STF gera aplausos entre governistas e é vista como um avanço na defesa da democracia. A medida impõe restrições severas ao ex-presidente, que agora cumprirá pena em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.

Decisão do STF sobre Jair Bolsonaro: o ministro Alexandre de Moraes determinou, nesta segunda-feira (4), a prisão domiciliar do ex-presidente no âmbito de um inquérito por obstrução de Justiça.

Parlamentares do governo comemoraram a medida, vendo-a como um “marco histórico”. O senador Rogério Carvalho (PT-SE) afirmou que a decisão reafirma a força da Justiça contra ataques à democracia.

Bolsonaro é réu em processos relacionados a golpe de Estado e, nesta ação, seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é apontado como possível articulador de sanções estrangeiras ao Judiciário.

Nas redes sociais, o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) ironizou a prisão com a frase: “Um tornozelo de cada vez em direção à Papuda”. A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) comentou que a medida tornará as ruas mais seguras.

A presidente do PT, Edinho Silva, defendeu a decisão e pediu a investigação mais aprofundada sobre o golpe e uma suposta organização criminosa.

A decisão de Moraes se baseia na violação consciente de medidas cautelares por Bolsonaro, incluindo sua participação em atos de apoiadores no domingo (3).

A prisão domiciliar impõe restrições severas: ele deve usar monitoramento eletrônico, está proibido de receber visitas exceto de advogados e familiares, e não pode usar celulares ou se comunicar com outros investigados. Moraes alertou que novos descumprimentos podem levar à prisão preventiva.

A situação representa mais um capítulo na polarização política do Brasil, com o STF desempenhando papel central na contenção de ações antidemocráticas.

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