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Governistas dizem que aliados de Bolsonaro sequestraram plenário e aguardam Motta

Protesto da oposição na Câmara ganha destaque com mordaças, enquanto líderes alertam sobre possíveis ataques às instituições. O clima tenso gera promessas de obstrução das atividades legislativas até que demandas sejam atendidas.

Protesto na Câmara: Parlamentares da oposição ocupam plenário com mordaças na boca em protesto contra medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes.

O líder do PT, Lindbergh Farias, criticou o ato, chamando-o de sequestro do legislativo. Ele informou que o presidente da Câmara, Hugo Motta, retornará para restabelecer a normalidade.

Farias afirmou que a situação é inaceitável, mencionando que a oposição tenta interromper os trabalhos legislativos visando defender Bolsonaro, semelhante ao que ocorreu em 8 de janeiro.

O líder do PSB, Pedro Campos, destacou que medidas favoráveis a Bolsonaro não podem prevalecer sobre os interesses do povo brasileiro. Ele também afirmou que a pauta da Casa não inclui o projeto de anistia, exigido pelos bolsonaristas.

A deputada Jandira Feghali comparou o ato da oposição a ações de ditaduras, enquanto a deputada Erka Hilton defendeu o direito da maioria de abrir a sessão, enfatizando que a oposição não representa a maioria.

Os deputados bolsonaristas ocuparam espaços no Plenário, inclusive o local do presidente da Casa. O deputado Filipe Barros informou que a expectativa é que Motta converse com a oposição sobre o projeto de anistia e, até lá, a obstrução dos trabalhos na Câmara continuará.

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