Governistas temem efeitos da prisão de Bolsonaro sobre negociação com os EUA
Governo Lula pondera consequências da prisão domiciliar de Bolsonaro em relação às sanções de Trump. A decisão do STF é vista como uma medida necessária, apesar do potencial impacto nas relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos.
Governistas admitem riscos da prisão domiciliar de Bolsonaro
Integrantes do governo Lula (PT) reconhecem que a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode irritar o presidente americano, Donald Trump, antes da adoção de novas sanções contra o Brasil.
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, ordenou a prisão após Bolsonaro descumprir medidas cautelares relativas a um processo sobre tentativa de golpe.
Bolsonaro não poderia usar redes sociais, mas participou de eventos por meio de vídeos, o que gerou a ação do judiciário. O presidente do PT, Edinho Silva, defendeu a decisão de Moraes, contextualizando como um desrespeito a uma ordem judicial.
Embora reconheçam o risco de prejuízos nas negociações com os EUA, aliados de Lula questionam a disposição de Trump para dialogar.
Trump recentemente afirmou que Lula pode discutir as tarifas impostas, mas não especificou como isso ocorreria. A falta de um protocolo prévio para as negociações pode acirrar os ânimos entre os dois líderes.