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Governo antecipa térmicas para reforçar oferta de energia; Eneva vê ganhos

Medida visa garantir a segurança energética no país em meio à seca e à alta demanda de energia. Contratos de usinas termelétricas, como os da Eneva, podem ajudar a mitigar os riscos associados à situação nos reservatórios hidrelétricos.

CMSE aprova antecipação de contratos de termelétricas

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) recomendou a antecipação do início de contratos de usinas termelétricas para reforçar a segurança do atendimento eletroenergético nacional a partir de agosto, conforme informou o Ministério de Minas e Energia.

A medida abrange contratos de usinas a gás natural, diesel e óleo combustível, conquistados no leilão de reserva de capacidade de 2021.

A Eneva (ENEV3), uma das maiores geradoras de energia termelétrica do Brasil, espera que essa antecipação traga benefícios financeiros, gerando cerca de R$35 milhões por mês em receita fixa com contratos de suas usinas Geramar, Viana e Parnaíba 4.

Marcelo Lopes, diretor da companhia, afirmou que a antecipação é crucial para os resultados do segundo semestre: “Acreditamos que isso vai se materializar e vai contribuir com o resultado da companhia”.

A usina Termopernambuco da Neoenergia também teve contrato antecipado no ano anterior devido à severa seca que afetou a geração hidrelétrica.

A ação do governo visa fortalecer a segurança energética durante períodos de seca e aumentar o despacho de usinas em horários de maior demanda elétrica.

O ministro Alexandre Silveira destacou a decisão como uma medida técnica e preventiva para o país.

Embora um novo leilão de reserva de capacidade estivesse planejado para 2022, atrasos e uma disputa judicial levaram ao seu cancelamento. Lopes, da Eneva, reforçou a urgência de retomar o leilão ainda em 2025.

Além disso, o CMSE discutiu a situação do Sul, que possui níveis de armazenamento de reservatórios inferiores aos de outras regiões. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) foi orientado a intensificar ações para reduzir as defluências mínimas e maximizar a transferência de energia gerada nas demais partes do país.

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