Governo anuncia regras do CNU 2025 nesta segunda
Segunda edição do Concurso Nacional Unificado oferece mais de 3.600 vagas e destaca mudanças nas políticas de cotas. Provas serão realizadas em outubro e dezembro, com novidades para garantir a inclusão de diversos grupos.
Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) anuncia nesta segunda (30) detalhes do edital da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU).
A seleção possui 3.652 vagas em 36 órgãos públicos, com salários iniciais de até R$ 16 mil.
A coletiva será presidida pela ministra Esther Dweck, e contará com as ministras Anielle Franco, Sônia Guajajara e Márcia Lopes.
As provas ocorrerão em duas etapas:
- Primeira etapa: questões objetivas - 5 de outubro
- Segunda etapa: discursiva - 7 de dezembro (apenas para aprovados na primeira)
O edital é unificado, dividido em nove blocos temáticos, em contraste aos oito do ano anterior. A FGV foi escolhida como banca organizadora.
Órgãos participantes incluem:
- INSS
- Anvisa
- HFA
- Comandos da Marinha, Exército e Aeronáutica
A maioria das vagas estará em Brasília (DF), com oportunidades em Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Belém (PA).
O concurso terá mudanças na política de cotas:
- Aumento de 20% para 30% de vagas reservadas
- Inclusão de indígenas e quilombolas
- 5% das vagas para pessoas com deficiência
169 cargos terão cotas confirmadas. Além disso, haverá uso de código de barras nas provas para melhorar identificação e evitar erros.
O primeiro CNU, realizado em agosto de 2024, teve mais de 2,1 milhões de inscritos para 6.640 vagas.
Para este ano, há provisionamento para aplicação extraordinária das provas em caso de desastres climáticos que afetem 0,5% dos candidatos.
O MGI também está lidando com falhas do certame anterior, como erros na aplicação das provas.
Atualmente, cinco das nove carreiras do primeiro certame já concluíram o curso de formação.
A semana passada marcou a acolhida de 370 novos servidores que passaram no CNU.