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Governo aperta cerco contra fraudes em famílias unipessoais no Bolsa Família

Governo Lula implementa novas regras no Bolsa Família para combater fraudes, exigindo entrevistas domiciliares para famílias unipessoais. Mudanças visam aprimorar a gestão do programa e garantir a veracidade das informações cadastrais.

Governo Lula publica decreto sobre o Bolsa Família.

O decreto, publicado nesta segunda-feira, atualiza regras do programa e foca no combate a fraudes, especialmente entre famílias unipessoais.

Principais mudanças incluem:

  • Coleta de dados domiciliar: obrigatória para inclusão no programa pelos CRAS.
  • Famílias unipessoais aumentaram de 2,2 milhões para 5,8 milhões em um ano.
  • Atualmente, são 3,4 milhões de pessoas "solitárias", representando 16,80% do total de beneficiários.

Conferência presencial obrigatória para novas inclusões, conforme decreto:

"Famílias unipessoais sem atualização cadastral não poderão ingressar no programa."

Exigência de atualização também se aplicará até 2026, mas dependerá de regulamentação do Ministério.

Medida não se aplica a famílias unipessoais indígenas, quilombolas ou em situação de rua.

Orçamento de 2025: R$ 160 bilhões para o Bolsa Família, após corte de R$ 7,7 bilhões.

No mesmo decreto:

  • Alteração na proteção para empregados: novo limite de renda per capita a ser definido pelo ministro.
  • Famílias terão 36 meses para retornar com prioridade ao programa após saída.

Ministério reafirma que os únicos canais oficiais de comunicação são mensagens em extratos bancários e no aplicativo.

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