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Governo apresenta ao STF plano para ressarcir aposentados que tiveram descontos indevidos

Governo federal planeja iniciar ressarcimento de fraudes no INSS em julho. A proposta, que aguarda homologação no STF, prevê devolução total das quantias descontadas indevidamente, corrigidas pela inflação.

Governo federal anunciou, nesta quarta-feira, um acordo no STF para ressarcir vítimas de fraudes em benefícios do INSS. Os primeiros pagamentos devem iniciar em 24 de julho, beneficiando 1,5 milhão de pessoas.

O acordo foi assinado pelo Ministério da Previdência Social, Defensoria Pública da União (DPU), Ministério Público Federal (MPF) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A homologação do texto é responsabilidade do ministro Dias Toffoli.

Detalhes do Acordo:

  • Ressarcimento para aposentados e pensionistas com descontos indevidos entre março de 2020 e março de 2025.
  • Devolução será do valor total descontado, corrigido pela inflação (IPCA).
  • Até agora, 3,6 milhões de contestações foram recebidas, e 2,16 milhões não tiveram resposta.
  • Contestações respondidas por entidades não serão incluídas no cronograma de ressarcimento por enquanto.

Adesão ao Ressarcimento:

  • Ressarcimento não é automático e requer solicitação.
  • Aderentes devem desistir de ações judiciais contra o INSS.

O secretário-executivo do Ministério da Previdência indicou que o calendário de pagamentos será apresentado na próxima semana, após a homologação do acordo.

Além disso, Toffoli é relator de ação que suspende processos judiciais relacionados ao ressarcimento. O governo pediu autorização para abrir crédito extraordinário para aplicar a devolução dos descontos, considerado vital para a execução do pacto.

No encontro anterior, o presidente do INSS declarou que os pagamentos começarão em 24 de julho, com lotes quinzenais.

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