Governo apresenta plano para devolver descontos indevidos do INSS a partir do dia 24
AGU propõe ressarcimento a 1,5 milhão de vítimas de fraude do INSS a partir de julho. Medida visa garantir devolução de valores e evitar futuras ações judiciais em larga escala.
Ministro da AGU, Jorge Messias, apresentou proposta ao STF para o ressarcimento das vítimas da fraude do INSS.
Início dos pagamentos está previsto para 24 de julho e beneficiará 1,5 milhão de pessoas.
Se a associação ou sindicato não responder ao pedido de devolução, o INSS arcará com os valores.
Após a contestação no sistema do INSS, as entidades têm 15 dias úteis para apresentar a documentação necessária.
A proposta prevê que, ao assinar o acordo para a devolução, o beneficiário extinguirá sua ação individual na Justiça e afasta indenizações por danos morais.
A conciliação envolveu representantes da AGU, INSS, Ministério da Previdência, DPU, MPU e OAB.
Messias destacou que a proposta garante ressarcimento integral dos valores descontados indevidamente.
Durante a audiência, o presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, mencionou que R$ 2,1 bilhões serão ressarcidos em lotes a cada 15 dias.
Mais de 9 milhões de pessoas podem ter sofrido descontos indevidos. Toffoli indicou que o calendário de pagamentos poderá ser concluído até outubro.
A AGU ressaltou que R$ 2,8 bilhões estão bloqueados judicialmente, garantindo o ressarcimento aos beneficiários.
Toffoli enfatizou a necessidade de reparação integral dos valores desviados.
Messias afirmou que o governo busca evitar rombos bilionários e proteger o patrimônio público, diante de 4 milhões de ações judiciais contra o INSS.
Além do valor descontado, as vítimas podem solicitar indenização por danos morais.
Messias ressaltou a importância de proteger aposentados e pensionistas e a sociedade brasileira.