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Governo avalia que prisão de Bolsonaro pode aumentar pressão dos EUA, mas defende diplomacia e pragmatismo em uma negociação

Governo brasileiro reafirma que questão política não será incluída em negociações com os EUA, apesar das tensões. Diplomacia e pragmatismo estão no foco, enquanto possíveis sanções americanas se aproximam.

Um dia antes da nova sobretaxa de 50% sobre as exportações do Brasil para os EUA, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva reconhece a **pressão dos EUA**.

A crise entre o **Judiciário brasileiro** e o presidente americano, **Donald Trump**, permanece fora das negociações comerciais.

Após a prisão domiciliar do ex-presidente **Jair Bolsonaro**, a **posição diplomática** do Brasil se mantém: não misturar comércio com política.

Interlocutores afirmam que é cedo para avaliar o impacto da prisão de Bolsonaro nas negociações que ainda não começaram. Até agora, não há canal formal de diálogo, apenas conversas informais.

O governo brasileiro observa a possível reação do **Departamento de Estado dos EUA**. Há rumores de sanções adicionais contra membros da **Suprema Corte brasileira**. No entanto, o discurso brasileiro defende um Judiciário independente.

O **Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental** criticou o ministro **Alexandre de Moraes**, chamando-o de "violador de direitos humanos" e acusando-o de silenciar a oposição.

Recentemente, os EUA aplicaram a **Lei Magnitsky** ao ministro Moraes, prevendo sanções como bloqueio de bens e proibição de entrada nos EUA.

No dia 9 de julho, **Donald Trump** fez clara a sua posição: não aceitará negociações restritas ao comércio. Ele usou a situação de Bolsonaro como justificativa para a sobretaxa.

O Brasil reafirma que não discutirá questões políticas em conversas com Trump, mesmo em telefonemas. Os dois líderes demonstraram interesse em se conectar, mas com preparação prévia de suas equipes.

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