Governo britânico diz que criança brasileira de 11 anos deve retornar ao Brasil, mesmo com os pais vivendo legalmente no Reino Unido
Pesquisador brasileiro enfrenta negativa do governo britânico para residência permanente de filhos após separação. A família busca alternativas jurídicas enquanto aguarda decisão sobre apelação para garantir o direito à permanência no Reino Unido.
Pesquisador brasileiro enfrenta complicações de imigração no Reino Unido.
Hugo Barbosa, após cinco anos de residência com visto, teve o pedido de residência permanente para seu filho Guilherme, de 11 anos, negado. O mesmo pode ocorrer com Luca, de 8 anos.
O motivo da negativa foi a falta de guarda exclusiva dos filhos pelos pais, ambos sem status de residência permanente. Apesar de Hugo e sua ex-esposa, Ana, terem voltado a trabalhar, eles não se encontram mais casados. Ana possui visto de trabalho, mas começou o processo para residência permanente apenas em 2022.
Em dezembro, Hugo tentou apelar à negativa, apresentando razões que indicam que voltar ao Brasil não é viável para as crianças, que nunca viveram lá.
A recusa menciona que as crianças poderiam continuar sua educação em inglês no Brasil, mas a situação emocional da família tem sido impactante, levando a um desgaste mental.
O advogado Edward Meade critica a falta de flexibilidade do sistema de imigração britânico, que ignora circunstâncias da vida real, como o divórcio dos pais.
Atualmente, a família aguarda uma resposta sobre o pedido de residência de Luca e considera medidas legais para contornar a situação, incluindo uma possível petição ao governo.
Expectativas são que a pressão social e o apoio da comunidade possam levar o Home Office a rever a decisão em favor das crianças.