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Governo central tem déficit primário de R$ 40,6 bilhões em maio

Deficits primários elevados marcam as contas do governo central em maio, refletindo um cenário financeiro desafiador. Apesar do superávit acumulado de 12 meses, as despesas permanecem altas enquanto as receitas crescem modestamente.

Déficit primário do governo central em maio foi de R$ 40,621 bilhões, comparado a R$ 60,408 bilhões em 2024.

Os dados incluem Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, excluindo despesas com a dívida pública.

No acumulado de 12 meses até maio, o governo central teve superávit de R$ 18,1 bilhões, ou 0,15% do PIB.

A meta de resultado primário para 2023 é de zero, com um intervalo de tolerância de até R$ 31 bilhões de déficit.

Resultados de maio:

  • Superávit do Tesouro: R$ 15,337 bilhões
  • Déficit da Previdência: R$ 56,155 bilhões
  • Superávit do BC: R$ 197 milhões

No acumulado do ano, o governo central registrou superávit de R$ 32,198 bilhões, com:

  • Superávit do Tesouro: R$ 186,565 bilhões
  • Déficit da Previdência: R$ 154,290 bilhões
  • Déficit do BC: R$ 77 milhões

A receita líquida em maio aumentou 2,8% para R$ 178,765 bilhões, enquanto as despesas totais caíram 7,6% para R$ 219,386 bilhões.

No acumulado do ano, a receita líquida totalizou R$ 978,797 bilhões (alta de 3,3%), e as despesas somaram R$ 944,743 bilhões (queda de 3,3%).

Ainda em maio, o governo recebeu R$ 9,174 bilhões em dividendos de estatais, queda de 49,4% em relação a 2024. No acumulado do ano, os dividendos totalizaram R$ 21,142 bilhões, uma queda de 27,5% em relação ao ano anterior.

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