Governo contraria STF e não oferece remédio de R$ 17 milhões
Ministério da Saúde ainda não disponibilizou medicamento Elevidys, mesmo após decisões favoráveis do STF. Família de Paulo Azevedo aguarda início da terapia crucial para a saúde do menino.
Ministério da Saúde ainda não fornece medicamento Elevidys para Paulo Azevedo Soares Varela, que completa 7 anos hoje (16.mai.2025).
O remédio, custa cerca de R$ 17 milhões por dose e é crucial para tratar a doença genética degenerativa que afeta o garoto.
A família de Paulo informou ao portal Metrópoles que ainda não há previsão oficial para o início da terapia.
Em dezembro de 2024, a Anvisa aprovou o uso do Elevidys no Brasil para crianças deambulantes, de 4 a 7 anos, com Distrofia Muscular de Duchenne.
A decisão judicial em favor de Paulo foi confirmada pelo ministro Luiz Fux e referendada pelo plenário do STF.
Em fevereiro de 2025, o STF concluiu uma conciliação entre a União e a farmacêutica, garantindo redução de custo e aplicação imediata do remédio a pacientes com decisões judiciais favoráveis.
O acordo no STF previa que a União tomasse providências em até 90 dias, a partir de dezembro de 2024, especialmente em casos de risco de perda de elegibilidade.
O Poder360 procurou o Ministério da Saúde para esclarecimentos, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.