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Governo cria Câmara que vai monitorar empregos em empresas que receberem socorro ao tarifaço

Câmara Nacional de Acompanhamento do Emprego terá o papel de monitorar e garantir a manutenção de empregos nas empresas beneficiadas por crédito emergencial. A iniciativa é uma resposta às tarifas impostas pelos Estados Unidos e busca promover a negociação entre trabalhadores e empregadores.

Criação da Câmara Nacional de Acompanhamento do Emprego

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) anunciou a criação da Câmara Nacional de Acompanhamento do Emprego, com foco em monitorar a manutenção de empregos nas empresas que acessarem linhas de crédito do plano de socorro devido ao tarifaço de 50% imposto pelos EUA ao Brasil.

Nesta quarta-feira (13), o governo ressaltou que as empresas beneficiadas deverão manter seus níveis de emprego, mas não foram dados detalhes sobre a execução desse processo.

Em uma portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), o MTE detalhou que a Câmara vai:

  • Acompanhar diagnósticos e informações sobre o nível de emprego nas empresas afetadas pelas tarifas.
  • Promover a negociação coletiva e mediação de conflitos para manutenção de empregos, conforme a CLT.
  • Articular com as Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego para atender as necessidades locais das empresas.
  • Monitorar casos relacionados ao seguro-desemprego, como lay-off e suspensão temporária de contratos.

Seis membros, indicados pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, integrarão a Câmara, que também realizará fiscalização através da Inspeção do Trabalho para garantir o cumprimento das obrigações acordadas.

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