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Governo de Portugal cai após primeiro-ministro perder moção de confiança

A moção de confiança rechaçada revela a fragilidade do governo de Montenegro, que enfrenta crescentes pressões políticas. A possibilidade de eleições antecipadas gera incertezas sobre o futuro político de Portugal e a luta entre os partidos de oposição.

Polêmica no governo de Portugal: O primeiro-ministro Luis Montenegro perdeu uma moção de confiança no Parlamento, resultando na queda do governo e abrindo a possibilidade de eleições antecipadas.

A moção foi rechaçada pelos socialistas, a extrema direita do Chega! e deputados da extrema esquerda.

O presidente Marcelo Rebelo de Sousa pode dissolver a câmara, promovendo as terceiras eleições em menos de quatro anos.

Montenegro tentou evitar a crise e declarou: “até a última hora, evitar a criação de eleições antecipadas”. Na segunda-feira, os socialistas apresentaram um pedido de CPI sobre o suposto conflito de interesse ligado a Montenegro.

O primeiro-ministro, de 52 anos e presidente do Partido Social-Democrata (PSD), governava sem maioria absoluta e enfrentou vários escândalos, incluindo um relacionado à empresa familiar que possui contratos com empresas privadas.

Montenegro anunciou que a empresa ficará sob responsabilidade dos filhos. Se o parlamento for dissolvido, as eleições podem ocorrer em 11 ou 18 de maio.

Montenegro afirma não ter cometido irregularidades e planeja ser candidato em uma eventual antecipação das eleições. Ele chegou ao poder em abril de 2024, após a renúncia do socialista António Costa, que foi investigado por tráfico de influência.

A extrema direita do Chega! tornou-se a terceira força no Parlamento, aumentando de 12 para 50 cadeiras nas últimas eleições, com 18% dos votos.

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