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Governo de SP quer expandir PPPs em escolas públicas e aproximá-las das privadas

Governo paulista planeja expandir parcerias público-privadas em escolas para melhorar a infraestrutura e a gestão educacional. Embora a estratégia busque otimizar a eficiência, enfrenta resistência de sindicatos e críticos que defendem a manutenção da gestão pública na educação.

Governo de São Paulo planeja ampliar parcerias público-privadas (PPPs) em todas as escolas da rede nos próximos anos, visando melhorar a educação com novos investimentos.

Com índices educacionais insatisfatórios, a gestão de Tarcísio de Freitas procura trazer práticas do setor privado, incluindo sistema de metas, bônus por desempenho e demissões de gestores ineficazes.

As PPPs já foram implementadas com a assinatura de contratos para 33 escolas e um novo pacote, que inclui 143 unidades, está previsto para setembro.

As empresas envolvidas nas PPPs gerenciam serviços não pedagógicos, como limpeza, merenda e segurança, em troca de um pagamento mensal do governo.

Segundo Edgard Benozatti, diretor da CPP, o objetivo é expandir este modelo, que já mostra resultados em outras regiões, mas primeiro aprender com os projetos recentes.

Embora as PPPs ofereçam ganhos de eficiência, educadores e sindicatos se opõem à privatização da gestão escolar. A Apeoesp questiona a validade das PPPs, alegando que isso fragiliza a educação pública.

Enquanto isso, a Secretaria de Educação está introduzindo um sistema de responsabilização, com selos de qualidade e bônus financeiros para professores, visando melhorar o desempenho das escolas.

Renato Feder, secretário de Educação, enfatiza que os resultados devem ser reconhecidos e que falhas precisam ter consequências, enquanto reconhece as dificuldades únicas do ensino público.

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