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Governo decide não retaliar tarifas impostas por Trump ao setor siderúrgico e discute estratégias de negociação

Ministro da Fazenda se reúne com setor siderúrgico para avaliar tarifas dos EUA sobre aço e alumínio. Haddad destaca a necessidade de estratégias diferenciadas para importações e exportações, priorizando negociações diretas.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com Marco Paulo Lopes, presidente do Instituto Aço Brasil, para discutir tarifas dos EUA sobre aço e alumínio brasileiro.

Durante a reunião, Haddad afirmou que o governo não tomará medidas retaliatórias por ora. A equipe econômica está avaliando as implicações das tarifas e buscando alternativas com o setor siderúrgico.

Haddad destacou que a abordagem para importação e exportação de aço será diferenciada:

  • Importações: Defesa unilateral.
  • Exportações: Negociações diretas com os EUA.

“O setor do aço pede providências tanto em relação às importações quanto às exportações”, explicou o ministro.

A estratégia do Brasil focará na negociação e defesa, conforme alinhamento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Haddad enfatizou que o comércio de aço do Brasil é equilibrado e contestou a visão dos EUA de que o Brasil revende aço. Para ele, as exportações brasileiras têm um papel estratégico no mercado internacional.

O Brasil é o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, com exportações de 4,1 milhões de toneladas em 2024.

A expectativa é que o governo brasileiro se posicione oficialmente sobre a taxação de 25% imposta pelos EUA em breve, após a análise das propostas em discussão.

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