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Governo defenderá interesses do produtor junto a EUA e avaliará ações, inclusive OMC

Governo brasileiro planeja ações para mitigar efeitos das tarifas impostas pelos EUA sobre aço e alumínio. Medidas incluem diálogo com o setor privado e possibilidade de recorrer à OMC para defesa dos interesses nacionais.

Governo brasileiro se manifesta sobre a nova taxa de 25% imposta pelos Estados Unidos sobre importações de aço e alumínio, a partir de 12 de outubro.

O Ministério de Relações Exteriores (MRE) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) irão buscar proteger os interesses dos produtores nacionais em colaboração com o setor privado.

Ao lamentar a imposição, o governo destaca o impacto significativo para as exportações brasileiras, que em 2024 foram estimadas em US$ 3,2 bilhões.

A decisão é considerada injustificável e equivocada, dado o histórico de cooperação econômica entre Brasil e EUA. Os dados mostram um superávit comercial dos EUA com o Brasil de US$ 7 bilhões em 2024.

O Brasil é o terceiro maior importador de carvão siderúrgico dos EUA (US$ 1,2 bilhão) e o maior exportador de aço semiacabado (US$ 2,2 bilhões), indicando uma relação de complementaridade.

O MDIC e o MRE ressaltam que buscarão, em parceria com o setor privado, defender os interesses dos produtores brasileiros junto ao governo norte-americano.

O vice-presidente Geraldo Alckmin não descarta a possibilidade de acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a taxação, reforçando a defesa do multilateralismo e da complementação econômica.

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