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Governo discute tarifas de Trump com empresários; veja quem participou de reunião

Comitê Interministerial é criado para avaliar impacto das tarifas dos EUA sobre exportações brasileiras. Reunião busca ações de proteção e estratégias para mitigar efeitos em setores específicos.

BRASÍLIA - A primeira reunião do comitê criado pelo governo federal para discutir ações contra as tarifas dos EUA foi realizada com 18 representantes do setor produtivo.

Participaram do encontro, nesta terça-feira, o presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, e outros representantes dos setores de maquinário, siderurgia e têxtil.

O Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais foi oficializado no decreto da Lei de Reciprocidade Econômica (Lei 15.122/25). Sua primeira missão é ouvir os setores empresariais sobre as implicações das tarifas de 50% sobre produtos importados do Brasil, a partir de 1º de agosto.

O governo considera que setores com bens tecnologicamente avançados, com demanda específica, serão os mais impactados. Itens como aeronaves e máquinas de energia são relevantes nas exportações brasileiras para os EUA.

Os produtos básicos devem sofrer um impacto menor, pois sua comercialização é menos dependente de nichos específicos, permitindo uma realocação ágil a outros mercados.

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda avaliou que o aumento das tarifas de 10% para 50% terá pouco impacto no crescimento de 2025, embora alguns setores da indústria de transformação sejam prejudicados. Essa análise foi divulgada no Boletim Macrofiscal da última sexta-feira.

Veja os representantes do setor produtivo que participaram da reunião:

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