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Governo dos EUA investiga Google por acordo com startup de IA

Investigação levanta suspeitas de que o Google teria usado a Character.AI como estratégia para contornar normas antitruste. Autoridades buscam garantir que a concorrência no setor de inteligência artificial não seja prejudicada por aquisições de grandes empresas.

Investigação Antitruste: O Departamento de Justiça dos EUA abriu, em 22 de maio de 2025, uma investigação contra a Alphabet, controladora do Google, por possível violação antitruste em um acordo com a Character.AI.

A investigação busca determinar se a estruturação da transação foi uma estratégia para evitar fiscalização de práticas anticoncorrenciais.

No acordo de 2024, os fundadores da Character.AI foram incorporados ao time do Google, mas a empresa permanece independente.

Contexto: A vigilância sobre acordos no setor de inteligência artificial (IA) aumentou durante o governo de Joe Biden (2021-2024). A preocupação principal é que grandes empresas eliminem a concorrência ao comprar novos atores de mercado.

A investigação preliminar baseia-se na suspeita de que a independência da Character.AI seja uma fachada para sua real incorporação ao Google.

A Character.AI desenvolve chatbots que simulam virtualmente pessoas e personagens. Seus fundadores, que já trabalharam no Google, retornaram à gigante da tecnologia com parte de sua equipe.

Detalhes do Acordo:

  • Valor aproximado da startup: US$ 2,5 bilhões
  • Contrato de licenciamento não exclusivo com o Google para uso de sua tecnologia de modelos de linguagem.

Esta investigação intensifica a pressão antitruste sobre o Google, que já enfrenta processos judiciais federais por monopólios ilegais em mercados de busca online e publicidade.

Ações Propostas:

  • Separação do navegador Chrome do Google para estimular a concorrência no mercado de buscas.
  • Proibição do Google de pagar empresas como Apple e Samsung para ser o mecanismo de busca padrão.
  • Permissão para que reguladores examinem aquisições relacionadas à IA feitas pelo Google.
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