Governo dos EUA revoga vistos de funcionários centro-americanos que apoiam missões médicas de Cuba
EUA retiram vistos de funcionários de governos da América Central ligados a missões médicas de Cuba. Marco Rubio destaca abusos no programa cubano e pede apoio internacional contra exploração laboral.
Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, anunciou a retirada de vistos de funcionários de governos da América Central que trabalham com missões médicas de Cuba.
Em comunicado, Rubio afirmou que estes funcionários estão envolvidos na contratação de missões médicas cubanas, consideradas pelo governo Trump como trabalho forçado.
Rubio disse: “O programa de exportação de mão de obra cubana abusa de seus participantes, enriquece o regime cubano e priva os cidadãos de assistência médica essencial.”
Com estas restrições de visto, os EUA querem enviar “uma mensagem clara sobre o compromisso com os direitos humanos e trabalhistas mundialmente.”
Rubio, de origem cubana, pediu que outros países adotem medidas semelhantes.
Em fevereiro, os EUA já haviam ampliado a política de restrição de vistos contra pessoas que se beneficiam da exploração laboral de trabalhadores cubanos no exterior.
Cuba rejeitou essas acusações, defendendo seu programa de cooperação médica e denunciando uma campanha contra o país.
Líderes da Comunidade do Caribe (Caricom), que dependem do pessoal médico cubano, negaram que exista exploração na contratação desses profissionais.