Governo e oposição podem dividir comando da CPI do INSS
Governo e oposição se mobilizam antes da instalação da CPMI para definir controle e liderança do colegiado. A disputa envolve nomes como Tabata Amaral e a busca por uma divisão proporcional de cargos entre os partidos.
Disputa pela CPMI do INSS ganha força antes da instalação.
Governo e oposição estão em debate sobre o controle da narrativa da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). A comissão, proposta pela deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ainda não foi instalada no Congresso Nacional.
A presidência e a relatoria da CPMI são disputadas. A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) é cotada para a relatoria, enquanto outra ala defende que o governo busque a presidência com um representante do Senado.
Oposição argumenta que, por ser autora da iniciativa, deve ocupar os principais postos. O senador Carlos Portinho (PL-RJ) declarou que a tradição permite que um dos dois postos seja ocupado pela oposição.
A CPMI depende da leitura do requerimento pelo presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP). A pressão é para que isso ocorra na próxima sessão.
A composição da comissão seguirá a proporcionalidade partidária, com 16 senadores e 16 deputados titulares e suplentes. Na última CPI, os cargos foram divididos entre governo e oposição com nomes neutros.