Governo e oposição podem dividir comando da CPI do INSS
Governo e oposição disputam controle da CPMI sobre o INSS, com nomes cogitados para presidência e relatoria. A instalação da comissão ainda depende da leitura do requerimento pelo presidente do Congresso, Davi Alcolumbre.
Governo e oposição disputam controle da CPMI sobre o 8 de Janeiro sem data definida para instalação.
A iniciativa da CPMI foi proposta pela deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que coletaram assinaturas suficientes. Inicialmente, o governo era contra, mas mudou de postura com apoio interno.
Atualmente, os aliados do Planalto debatem a presidência e a relatoria. O nome da deputada Tabata Amaral (PSB-SP) é cogitado para relatoria, enquanto há articularções para que o governo busque a presidência com um representante do Senado.
Líderes da oposição reivindicam as principais cadeiras do colegiado, argumentando que foram os autores da iniciativa. O senador Carlos Portinho (PL-RJ) citou a tradição da Casa a favor da oposição.
Portinho se reunirá com o senador Rogério Marinho (PL-RN) para discutir a composição. Embora a CPMI esteja em fase inicial, é necessário que o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), leia o requerimento em plenário para a instalação.
A pressão é para que essa leitura ocorra na próxima sessão do Congresso. A formação do colegiado incluirá 16 senadores e 16 deputados titulares e suplentes, com distribuição proporcional entre os partidos.
Na última CPI, os cargos foram divididos entre governo e oposição, com líderes neutros, incluindo o deputado Arthur Maia (União-BA) na presidência e a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) na relatoria.