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Governo envia carta a ‘The Economist’ reagindo às críticas sobre influência e popularidade de Lula

Governo brasileiro defende a atuação de Lula em carta à The Economist, ressaltando seu compromisso com a diplomacia e os direitos internacionais. O ministro Mauro Vieira critica as alegações de incoerência e enfatiza a importância dos Brics na promoção de um mundo multipolar.

Governo Brasileiro responde à The Economist

O governo brasileiro, por meio do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, enviou uma carta à revista britânica The Economist em resposta a um artigo que critica o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre sua incoerência externa e impopularidade interna.

O artigo, publicado em 29 de junho, aborda as críticas de Lula a ataques de Israel e dos EUA contra o Irã, e menciona a condenação do Brasil a esses atos, que são vistos como violações de soberania e do direito internacional.

A The Economist argumenta que Lula deve focar em questões locais em vez de políticas exteriores e critica o Brasil por sua postura em relação ao BRICS, destacando a entrada do Irã no grupo em 2024.

A carta de Vieira defende que o Brasil não faz tratamento à la carte do direito internacional e ressalta a importância dos Brics na luta por um mundo multipolar. O embaixador afirma que Lula condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia e propôs uma taxação de bilionários.

Além disso, Vieira destaca que Lula é um forte defensor da democracia, sustentabilidade, paz e multilateralismo, e sua autoridade moral é indiscutível entre líderes globais.

O ministro critica a visão da revista sobre Lula não se encontrar com Donald Trump, afirmando que o Brasil respeita as regras multilaterais de comércio.

Conclusão: A carta envia uma mensagem clara de defesa da política externa brasileira sob a presidência de Lula, enfatizando a busca por um diálogo diplomático e a condenação de ações que desrespeitam o direito internacional.

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