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Governo faz reuniões sobre impacto de tarifas dos EUA e discute alternativas

Governo brasileiro avalia impacto de tarifas americanas sobre aço e alumínio e busca alternativas para mitigar os efeitos econômicos. Reuniões internas e discussões com empresários serão essenciais para definir a estratégia a ser adotada.

Equipes do governo Lula iniciam discussão sobre as tarifas de 25% impostas pelos EUA sobre aço e alumínio, que começam a vigorar em 12 de outubro.

A Casa Branca confirmou a aplicação das tarifas "sem exceções ou isenções", fazendo com que o Brasil pedisse um adiamento, sem sucesso.

Reuniões internas vão ocorrer no Itamaraty e no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para avaliar impactos e alternativas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reunirá com empresários do setor de aço.

O Brasil adota uma postura cautelosa e busca manter diálogos sobre outros produtos que podem sofrer tarifas, como o etanol.

Até o momento, não houve anúncio de retaliações contra a taxação. Países da União Europeia já afirmaram que vão criar tarifas sobre produtos americanos.

Decisões sobre o caminho a seguir serão tomadas pelo presidente Lula e pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que é ministro do Desenvolvimento.

As reuniões internas visam apresentar opções ao presidente. O Brasil também planeja continuar as reuniões técnicas virtuais com a equipe de Trump.

Os produtos afetados incluem semiacabados de aço, como blocos e placas, que representam uma parte significativa das exportações brasileiras para os EUA.

No ano passado, o Brasil foi o segundo maior fornecedor de aço aos EUA, com 16% do total, porém recebeu menos em valores comparados ao México.

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