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Governo federal resistiu à ação na favela do Moinho, diz Tarcísio, em crítica a Lula

Governador Tarcísio de Freitas critica o evento do governo Lula na favela do Moinho e reforça a importância da atuação estadual nas negociações habitacionais. Ele ressalta que sua gestão já iniciou a remoção de famílias antes da parceria com o governo federal.

Ausente do ato na favela do Moinho, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), criticou a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que não se preocupa com “eventos”.

Tarcísio ressaltou que o governo federal "resistiu" às negociações para a remoção das cerca de 900 famílias da comunidade, destacando o protagonismo do governo estadual na política habitacional.

Ele também declarou que a gestão Lula entrou tarde na elaboração de um auxílio aos moradores, enfatizando: "Não tem que pensar em protagonismo, tem que pensar em resolver o problema."

Durante o evento de Lula na favela, a gestão estadual não tinha representantes presentes, mesmo com uma parceria para custear as moradias e viabilizar a remoção das famílias.

Tarcísio afirmou que tinha um ato no mesmo horário em São Bernardo do Campo, mas que a agenda foi alterada pela gestão federal. Ele reforçou sua busca por soluções ao invés de eventos, e destacou que até agora 386 famílias já deixaram a favela.

A área da favela do Moinho pertence à União, e o governo estadual pede a cessão do terreno para um parque. As negociações começaram em 2023 e continuaram no ano seguinte, enquanto o governo Tarcísio iniciou ações de remoção contestadas pelos moradores.

Em maio, um acordo entre as gestões previu pagamento de até R$ 250 mil para a compra de imóveis e um aluguel social de R$ 1.200 até a compra. No evento, Lula e seus ministros criticaram a atuação da polícia, reiterando que o terreno será cedido apenas após a saída pacífica das famílias.

A Secretaria de Habitação do Estado considerou a portaria um "retrocesso" ao acordo firmado, argumentando que o governo paulista havia demonstrado os riscos de novas invasões.

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