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Governo intensifica estratégia de responsabilizar Bolsonaro por escândalo do INSS após vídeo de Nikolas

Governo Lula intensifica estratégia para responsabilizar gestões anteriores por fraudes no INSS, atribuindo origens do esquema a administrações passadas. Enquanto isso, pressão aumenta sobre a Controladoria-Geral da União após críticas internas sobre a atuação no caso.

Governos anteriores sob foco após fraudes no INSS

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva intensificou as investigações sobre fraudes nos descontos do INSS. Na quinta-feira (8), a estratégia visa responsabilizar gestões passadas.

Por orientação da ministra Gleisi Hoffmann, o Palácio do Planalto está fornecendo dados sobre a origem do esquema, incluindo ações dos governos de Jair Bolsonaro e Michel Temer.

Aliados de Lula afirmam que as fraudes começaram em 2019, sob Bolsonaro, com muitas entidades fraudulentas sendo criadas antes disso. Os descontos explosivos passaram a ocorrer após 2022.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, em entrevista, disse que é fundamental revelar a "linha do tempo" das fraudes. Em resposta ao deputado Nikolas Ferreira, que o acusou de omissão, Messias desafiou a questionar o governo anterior.

Ele falou sobre a Dataprev, empresa pública inicialmente incluída na lista de privatização por Bolsonaro, mas retirada pelo governo atual para proteger dados.

Messias mencionou também que é necessário questionar medidas adotadas pelo governo passado em relação à regulamentação dos descontos. O chefe da CGU, Vinicius de Carvalho, se defendeu de críticas, afirmando que informações foram compartilhadas durante investigações.

Apesar das controvérsias internas, Carvalho reiterou o compromisso do governo de Lula em combater fraudes. A ausência de integrantes da área econômica na entrevista foi notada, especialmente após a revelação de prejuízos para aposentados.

A AGU ajuizou ação cautelar pedindo o bloqueio de R$ 2,56 bilhões contra 12 entidades acusadas de realizar descontos irregulares nos benefícios previdenciários.

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