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Governo iraniano confirma que restringiu acesso à internet global no país

Irã impõe restrição total à internet em resposta a ataques israelenses e para proteger sistemas de defesa. A medida visa rastrear e interceptar drones inimigos em meio à escalada do conflito.

Governo do Irã confirmou, nesta sexta-feira, 20, a restrição de acesso à internet em todo o país. A medida visa permitir que os sistemas de defesa atuem contra drones israelenses, em meio à ofensiva iniciada por Israel.

Uma porta-voz do governo informou que a decisão foi para "rastrear e interceptar" os drones, e não uma consequência dos ataques. O apagão cibernético começou na quarta-feira, bloqueando o acesso a sites fora do país e a VPNs comuns que permitem o uso de aplicativos como WhatsApp e Telegram.

A interrupção da internet ocorreu por volta das 13h30, após um intenso ataque israelense a locais no Irã. Até então, autoridades afirmaram que os sistemas iranianos foram alvos de ataques cibernéticos.

A plataforma NetBlocks reportou que o Irã foi desconectado da internet global, com conectividade doméstica em níveis muito baixos. O país está sob bombardeio israelense há uma semana, com ataques a instalações nucleares e militares.

O número oficial de mortos no Irã se mantém em 224, mas relatos locais indicam uma cifra muito superior, com a organização HRANA estimando 639. Em resposta, o Irã também atacou alvos em Israel, incluindo o Hospital Soroka, enquanto Israel registrou 24 mortos em seu território.

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