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Governo libera mais de R$ 1 bilhão em emendas, mas não consegue evitar dia de derrotas no Congresso

Governo libera emendas após derrotas no Congresso, mas insatisfação com a liberação persiste. Mesmo com a liberação recorde, apenas uma fração dos recursos foi efetivamente paga até agora.

Governo libera R$ 1 bilhão em emendas parlamentares em meio a derrotas no Congresso.

Nesta quarta-feira (25), o governo federal reservou mais de R$ 1 bilhão para o pagamento das emendas de senadores e deputados, o maior salto de 2025, mas ainda insuficiente para evitar reveses.

Segundo o Siop, até agora, o governo já empenhou R$ 1,924 bilhão para emendas, mas o montante efetivamente pago é de apenas R$ 465 milhões.

  • A maior parte é de emendas individuais (R$ 1,92 bilhão).
  • Emendas de bancada somam cerca de R$ 4 milhões.

Antes da liberação recorde, apenas 1,78% das emendas aprovadas haviam sido empenhadas, cerca de R$ 897 milhões. A Secretaria de Relações Institucionais reportou R$ 408 milhões já pagos.

A liberação dos recursos ocorreu em um contexto de avanços da Câmara e do Senado contra medidas econômicas do governo, culminando em perdas significativas.

Na noite de terça (24), o presidente da Câmara, Hugo Motta, anunciou a votação para a derrubada de decretos que elevaram o IOF, pegando o Planalto de surpresa. No dia seguinte, tanto a Câmara quanto o Senado aprovaram a derrubada, com 383 votos a favor na Câmara.

Parlamentares manifestam insatisfação com o atraso na liberação de emendas, citando isso como um fator para as derrotas do governo. O Congresso aprovou mais de R$ 50 bilhões em emendas para 2025, a maior parte sendo individual (R$ 24,7 bilhões).

O governo apontou mudanças no rito de liberação de emendas e o atraso na aprovação do Orçamento como razões para os contratempos.

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